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quarta-feira, 16 de abril de 2008

Tarde atribulada

Depois de uma manhã tão monótona, como todas as outras, as horas que se seguiram até que tiveram algumas peripécias engraçadas. Outras nem tanto.

Depois do almoço, saio de casa para ir para o emprego e, mal abro a porta, vejo que perdi o autocarro. Até aqui tudo normal, estranho era eu não o ter perdido.

Lá tive de andar uns 10 minutos a pé até à Venda Nova, onde a afluência de autocarros é um bocado maior. Quando lá, fico à espera do autocarro do lado em que param 3 autocarros que me serviam. Antes do cruzamento, do outro lado da estrada, pára 1. As probabilidades estavam do meu lado, mas claro que o primeiro a vir foi aquele que não devia.

Mal o vejo, tento atravessar logo a estrada e quase sou passado a ferro por um jeep. Acenei ao condutor, em gesto de desculpa pela desatenção, e dei graças a estar com os phones nos ouvidos e só o ter visto a gesticular, mas ele parecia chateado, deve-me ter chamado uns bons nomes.

Chegando a S. Roque, onde tinha de sair de um autocarro para entrar noutro, vejo que acabara de o voltar perder por uns segundos. Depois seguiram-se uns bons minutos de espera até chegar o próximo.

Já na Areosa, vejo que estava bastante atrasado, mais que o costume. Para evitar males maiores, dou uma corridinha até ao escritório e quase me fez regurgitar o almoço. Quando lá chego, com o estômago completamente desmembrado, o Sr. G informa-me que se esquecera de me dizer que hoje de tarde não era para ir. Tanto esforço para isto...

E o post, desde logo idealizado, podia muito bem acabar aqui, mas o regresso a casa também foi engraçado.

Vinha eu a descer a rua até casa e, dado que estava a olhar para o telemóvel, dei um pequeno chuto numa pedrita solta, que ressaltou para o meio da estrada. Azar dos azares, passou logo um carro de seguida e a pedra bateu-lhe por baixo e fodeu qualquer coisa, ao ponto de ele ter parado uns 50 metros à frente, olhando para a parte inferior do carro e colocando o triângulo sinalizador na estrada.

Claro que eu passei por ele como se nada tivesse a ver com aquilo, o mais certo é ele também não ter visto que o pequeno calhau saira da ponta da minha bota. Não mais olhei para trás e vim logo para casa, ele ainda lá deve estar. Podia espreitar pela janela mas não o vou fazer.

O dia ainda vai a meio, vou ver se faço mais merda que ainda tenho bastante tempo.

Arriverderci.

2 comentários:

melga disse...

O dono do carro devia ler esse post!!

Anónimo disse...

Parece-me que já li esta merda em algum sítio...